quarta-feira, 9 de novembro de 2011

COM O EMPATE SEM GOL COM O AMERICANA O VITÓRIA SAI DO G4


Com um a menos desde o primeiro tempo, time baiano segura o empate, mas perde lugar na zona de classificação para a Série A para o Bragantino

Por GLOBOESPORTE.COM

A expectativa para o encontro era enorme, mas ninguém deixou o campo satisfeito. Diante de apenas 2.711 pagantes, Americana e Vitória disputaram um jogo morno e empataram sem gol no Décio Vitta. Péssimo para os dois. Se vislumbravam terminar a 35ª rodada na zona de classificação para a Série A, ficaram fora.

O Americana, que começou a rodada em quinto, caiu para sexto e desperdiçou a chance de, jogando em casa e com um jogador a mais, trocar de posição com o Leão e entrar no G-4. Com 53 pontos, foi ultrapassado pelo Bragantino e está em sexto. Enfrenta o Sport, na Ilha do Retiro, sexta-feira, às 20h30m (horário de Brasília).

O Vitória, por sua vez, até pode celebrar o empate fora de casa com um jogador a menos. No entanto, viu sua sequência de três triunfos ser interrompida e deixou a zona de classificação para a Série A. Agora é o quinto, com 54 pontos, e recebe o Criciúma, no sábado, às 16h20m (horário de Brasília), no Barradão.

Lance bizarro marca a primeira etapa

Principalmente por se tratar de um encontro de dois postulantes a uma vaga na Série A, o jogo começou frio, quase gelado. O Americana teve mais posse de bola e volume de jogo. Porém, pouco levou perigo ao goleiro Douglas. A única oportunidade real no primeiro tempo aconteceu em um lance que pode ser classificado como bizarro. Aos 27, após cobrança de falta de longe, Jorge Luiz desviou de cabeça, e o goleiro Douglas defendeu no reflexo. Na sobra, Clodoaldo – na linha da pequena área -, isolou para a lateral, protagonizando a jogada mais surreal da partida.

A primeira grande chance do Vitória aconteceu somente aos 41. Gilberto faz uma bela jogada pela esquerda e mandou na cabeça de Neto Baiano, que cabeceou, com perigo, por cima do gol. O lance que mudaria a partida, entretanto, veio na sequência. Marcinho arrancou em velocidade, e Preto parou a jogada com um forte carrinho no meio-campo. Cartão vermelho para o zagueiro, que deixou a equipe baiana com um a menos.

Ousadia com dez em campo

Mesmo com dez em campo, o técnico Vagner Benazzi estava ciente da necessidade dos três pontos. Na volta do intervalo, trocou o volante Neto Coruja pelo atacante Fábio Santos. A ousadia do treinador, no entanto, não foi correspondida pelos jogadores em campo, uma vez que o panorama seguiu o mesmo da primeira etapa: Americana no ataque, mas poucas chances de gol.

Outra mudança de Benazzi, no entanto, surtiu efeito. Trocando o experiente Geovanni pelo jovem Felipe, a equipe baiana ganhou velocidade e passou a levar perigo nos contra-ataques. Várias chances se sucederam, mas a bola teimou em não entrar. Nino esteve perto de balançar a rede, enquanto Fernandinho quase marcou olímpico.

Mais na na base da vontade, do que na técnica ou na tática, o Americana também esteve perto do gol, mas esbarrou no goleiro Douglas, em uma cabeçada a queima-roupa do zagueiro Thiago Gomes. Valber, em um chute rente à trave, também quase deixou o seu. No fim, em um jogo sem gol, as duas equipes continuam na luta, mas ficaram um pouquinho mais distantes da Série A.

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